quarta-feira, 5 de março de 2008

blood sample.

Enervam-se as forças na permanência aflita.
Julgava ser azul, o sangue real que
de um forçado sopro da tua garganta
espirra o vermelho no meu vestido branco.
Enquanto as navalhas nos bolsos de gente esquisita
são amostra[s] de alguém que vestiu outrora este vestido
imaculado.
Agora desflorado
[pelas gotas de suor ascéticas].
Dou o meu corpo, agora,
mordido pela carne dos meus lábios.
Cada impressão dos dedos
trincada pela força dos meus dentes.
Cada madeixa de cabelo..
O berro afoga-se no abafar da almofada
[em cada tecido da pele]
sufocado pelo encarnado em que te enleias.
Já não vês o amanhã.
Viverá[s] para contar?
Já não vejo o amanhã:
A nossa história numa amostra
do que já não é.
Sangue.

4 comentários:

Mensageiro disse...

Sempre as mesmas...

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

vejamos:
a quem é que as meninas do sinal andam às trincas, hem? suas marotas... hehehe

TENHO DITO

OGC disse...

tábáber que nunca mais bultáboum!! :D

damas do sinal disse...

mensageiro:
de dEUS assim nos fez, assim seremos.


poeta:
é o que dá andar a ver 'sweeneys' e 'dexters'!


ogc:
cof cof. e essa consciência? o frigorífico anda fechado..
nem um comentário ao concerto!, do qual eu tive a brilhante oportunidade de perder 2/3! rrr.


dama do sinal s.