Enervam-se as forças na permanência aflita.
Julgava ser azul, o sangue real que
de um forçado sopro da tua garganta
espirra o vermelho no meu vestido branco.
Enquanto as navalhas nos bolsos de gente esquisita
são amostra[s] de alguém que vestiu outrora este vestido
imaculado.
Agora desflorado
[pelas gotas de suor ascéticas].
Dou o meu corpo, agora,
mordido pela carne dos meus lábios.
Cada impressão dos dedos
trincada pela força dos meus dentes.
Cada madeixa de cabelo..
O berro afoga-se no abafar da almofada
[em cada tecido da pele]
sufocado pelo encarnado em que te enleias.
Já não vês o amanhã.
Viverá[s] para contar?
Já não vejo o amanhã:
A nossa história numa amostra
do que já não é.
Sangue.
quarta-feira, 5 de março de 2008
blood sample.
escrito pelas damas do sinal às 21:49
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4 comentários:
Sempre as mesmas...
vejamos:
a quem é que as meninas do sinal andam às trincas, hem? suas marotas... hehehe
TENHO DITO
tábáber que nunca mais bultáboum!! :D
mensageiro:
de dEUS assim nos fez, assim seremos.
poeta:
é o que dá andar a ver 'sweeneys' e 'dexters'!
ogc:
cof cof. e essa consciência? o frigorífico anda fechado..
nem um comentário ao concerto!, do qual eu tive a brilhante oportunidade de perder 2/3! rrr.
dama do sinal s.
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