Dormia num sonho quando a dor despertou
A amizade que num só se comemorou.
Até o sangue jorrava lágrimas;
Tudo como planeou.
Juntos viveram,
Juntos aprenderam,
A dor que ganharam,
A força que perderam,
Tudo aquilo que nunca encontraram.
Algo enregelava por dentro,
Bem lá no fundo, bem lá no centro.
O sangue não era escarlate,
Era esverdeado como um coentro,
De folhas recortadas
Pequenas fatias de um corpo, outrora montadas,
Todas elas feitas de camadas.
Escorria-lhe pela cara, como algo imparável,
Com o seu jeito doce e amável.
No fundo, tornara-se em algo desagradável...
quarta-feira, 3 de agosto de 2005
Dormia Num Sonho
escrito pelas damas do sinal às 23:31
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4 comentários:
é suposto postar na intimidade, assim esburacada e silenciante? No final (do) último parece-me 1 repente até me identificar com ela... mesmo k tudo o resto permaneça num "lovely blur way of things"...
obrigada, dardo, pelo comentário tão belo...
Outro lugar de ser nesta tarde aberta. Escorrente de blog, lanchante de palavras torcicoladas.
Pasteliçes d´alma....;)
once again, thanks...
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